quinta-feira, julho 16, 2009

Comunistas querem diminuir superávit


O nome é feio, mas a coisa é fácil de entender: fala-se muito em superávit primário, uma economia que os porta-vozes do grande capital não se cansam de dizer que o governo precisa fazer. Não é economia: é reserva para pagar juros para o setor financeiro. Daí a exigência para que não seja diminuído.

Os deputados do PCdoB pensam de maneira diferente: a prioridade do governo deve ser o investimento e os gastos sociais. Portanto, lutam pela diminuição dos juros e também pelo garantia dos gastos sociais do governo.

Por isso, no debate da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que vai definir o orçamento do ano que vem, emendas para reduzir o superávit primário – isto é, daquela parcela destinada para pagar os juros aos grandes investidores que vivem de renda. Esse foi o sentido das propostas feitas pelo senador Inácio Arruda (CE), e pelos deputados federais Edmilson Valentim (RJ) e Vanessa Grazziotin (AM). Eles querem diminuir o índice previsto, que é de 3,8% do PIB (a soma de tudo o que é produzido no país durante o ano), para 1,6%, o que já é muito dinheiro. Em relação ao PIB de 2008, significa 43 bilhões de reais.

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