SECRETARIA DE FORMAÇÃO SINDICAL DO SINTEAC REALIZA CURSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
A Secretaria de Formação Sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre realizou dia (04) mais uma etapa do curso de Formação Sindical no dia (04) como o tema "Planejamento Estratégico Situacional", este fascículo foi ministrado pelo professor Inácio Alves Moreira O curso visa a preparação de novas lideranças sindicais.
O curso teve a seguinte ementa: O que é Planejamento Estratégico; Planejamento e realidade: um novo olhar; Breve passeio por uma longa história; Planejamento e os sindicatos; Planejamento Estratégico Situacional; A Concepção; O decálogo do Planejamento; Os métodos; Como operam esses métodos; Os vários momentos do Planejamento . Neste curso o principal objetivos da discussão visa iniciar a construção do conceito de planejamento; refletir sobre o planejamento em nossa vida; discutir a importância de planejar.
Em primeiro lugar, pela concepção adotada pelo DIEESE, o planejamento deve ser estratégico. Isto quer dizer que qualquer planejamento é pensado e realizado no meio de diversos interesses políticos diferentes (concordantes ou discordantes).
Em segundo lugar, o planejamento deve ser situacional. Isto significa que cada pessoa ou grupo, ou seja, cada ator desse jogo está determinado pela sua situação concreta na realidade social.
Para Carlos Matus os dez preceitos do planejamento implicam em:
1) Planeja quem governa, quem tem a capacidade de decidir e a responsabilidade de conduzir, executar as ações planejadas; quem tem compromisso com o projeto. E, aoplanejar, o que se faz é um cálculo situacional que considera simultaneamente múltiplos recursos escassos.
2) O planejamento refere-se ao presente e não a um desenho sobre o futuro. Pois a"decisão de hoje não pode ser racional se não transcende o presente, porque o que ocorre depois de amanhã é o que dá eficácia à minha decisão”.
3) O planejamento supõe um cálculo situacional complexo, que vai preceder e presidir a ação concreta.
4) O planejamento se refere a oportunidades e a problemas reais. O que é problema para um ator pode ser oportunidade para outro. Vamos nos lembrar de que não estamos sozinhos no jogo social. Portanto, é muito importante explicar a realidade não somente como o ator a percebe, mas também para que ele tente compreender explicações de outros atores, diferentes da sua. Para Matus, “o que interessa é que sua explicação é a que o move a ter um plano distinto do meu, e o leva à ação que me obstaculiza”.
5) O Planejamento é inseparável da gestão, é uma forma de organização para a ação. Pois Planejamento Estratégico Situacional se concretiza na ação, o que implica em seu desenho, execução, controle e revisão segundo as circunstâncias.
6) O Planejamento Situacional é, necessariamente, político, porque “um dos recursos que restringem nossas capacidades de produção social de ações são as restrições de poder”.
7) O planejamento nunca está referido à adivinhação do futuro. O que se propõe é trabalhar com “cenários de cálculo”. Algumas questões não dependem de nós. O preço do petróleo, por exemplo. Então ele não é uma opção nossa, mas sim o que, no PES, é denominado como “variante”.
8) O Plano é “modular”. Deve ser composto por “unidades que podem agregar-se, dimensionar-
Para Carlos Matus os dez preceitos do planejamento implicam em:
1) Planeja quem governa, quem tem a capacidade de decidir e a responsabilidade de conduzir, executar as ações planejadas; quem tem compromisso com o projeto. E, aoplanejar, o que se faz é um cálculo situacional que considera simultaneamente múltiplos recursos escassos.
2) O planejamento refere-se ao presente e não a um desenho sobre o futuro. Pois a"decisão de hoje não pode ser racional se não transcende o presente, porque o que ocorre depois de amanhã é o que dá eficácia à minha decisão”.
3) O planejamento supõe um cálculo situacional complexo, que vai preceder e presidir a ação concreta.
4) O planejamento se refere a oportunidades e a problemas reais. O que é problema para um ator pode ser oportunidade para outro. Vamos nos lembrar de que não estamos sozinhos no jogo social. Portanto, é muito importante explicar a realidade não somente como o ator a percebe, mas também para que ele tente compreender explicações de outros atores, diferentes da sua. Para Matus, “o que interessa é que sua explicação é a que o move a ter um plano distinto do meu, e o leva à ação que me obstaculiza”.
5) O Planejamento é inseparável da gestão, é uma forma de organização para a ação. Pois Planejamento Estratégico Situacional se concretiza na ação, o que implica em seu desenho, execução, controle e revisão segundo as circunstâncias.
6) O Planejamento Situacional é, necessariamente, político, porque “um dos recursos que restringem nossas capacidades de produção social de ações são as restrições de poder”.
7) O planejamento nunca está referido à adivinhação do futuro. O que se propõe é trabalhar com “cenários de cálculo”. Algumas questões não dependem de nós. O preço do petróleo, por exemplo. Então ele não é uma opção nossa, mas sim o que, no PES, é denominado como “variante”.
8) O Plano é “modular”. Deve ser composto por “unidades que podem agregar-se, dimensionar-
se e combinar-se de maneiras distintas, segundo os objetivos que se busquem, a situação inicial e a estratégia elaborada”. Essa consideração permite que, diante de mudanças no cenário de cálculo, o ator possa fazer mudanças no seu plano, introduzindo, retirando ou redefi nindo ações planejadas.
10) O planejamento não domina o tempo e nem se deixa enrijecer por ele.Para Matus, o planejamento situacional opera em quatro instâncias temporais articuladas ou formalizadas.
Um ponto positivo destacado no curso foi as quatro instâncias do planejamento que passam pela compreensão política dos seguintes aspectos: a conjuntura (internacional, nacional e local); o plano de ação anual; o planejamento para o período de governo ou mandato e o um planejamento a longo prazo.
Por José Chaves
9) O planejamento não é “monopólio” nosso. Nosso projeto, refl etido no nosso plano, enfrenta
projetos de outros atores que também planejam.10) O planejamento não domina o tempo e nem se deixa enrijecer por ele.Para Matus, o planejamento situacional opera em quatro instâncias temporais articuladas ou formalizadas.
Um ponto positivo destacado no curso foi as quatro instâncias do planejamento que passam pela compreensão política dos seguintes aspectos: a conjuntura (internacional, nacional e local); o plano de ação anual; o planejamento para o período de governo ou mandato e o um planejamento a longo prazo.
Por José Chaves
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