terça-feira, outubro 27, 2009

Perpétua apóia vigilantes por adicional de periculosidade

Trabalhadores no Acre são 400. No Brasil, mais de 1,7 milhão. Marcha a Brasília pressiona Congresso Nacional a votar projeto, o que pode ocorrer ainda esta semana.

Vigilantes do Acre na Marcha a Brasília: expectativa e esperança


A deputada Perpétua Almeida apoiará a luta dos profissionais em segurança privada, também chamados de vigilantes, em defesa do adicional de periculosidade. Os trabalhadores no Acre também foram representados na "Marcha Nacional dos Vigilantes", ocorrida na última semana em Brasília. Eles tentam sensibilizar o Congresso a aprovar o projeto de autoria da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e dos senadores Serys Slhessarenko e Paulo Paim, que instituem o adicional de periculosidade (30% sobre o salário-base) e a aposentadoria especial para os vigilantes.
"O reconhecimento de direitos é um dever nosso. Se é justo, legal e tem alcance social, toda e qualquer proposta deve ser aprovada, especialmente quando estão em jogo a vida e a sobrevivência de famílias inteiras", destacou a deputada acreana.
Os mesmos benefícios já foram estendidos aos carteiros e aos bombeiros militares, recentemente. A votação pode ocorrer ainda esta semana, no plenário da Câmara Federal. Em sendo aprovado, o piso salarial da categoria subirá para R$ 900,00. A jornada de trabalho permaneceria a mesma: 12 horas por 36 de descanso.

No Acre, a exemplo de poucos estados brasileiros, o benefício do risco de vida é pago somente aos vigilantes contratados pelas empresas que transportam valores, informou o presidente do sindicato, Arnaldo Matos. Porém, os valores são menores: 20% sobre o salário-base.
A profissão, que é regulamentada, garante o sustento de um milhão e setecentas mil
Famílias no país. Há outros 5 milhões de vigilantes aptos a exercer a função, devidamente treinados, aguardando oportunidades de trabalho. A marcha a Brasília reuniu cerca de 3 mil trabalhadores. O porto de arma individual e o estatuto próprio são reivindicações à parte, que podem ser contempladas na votação pelos deputados.

"É uma luta contra a discriminação também e para acabar com as especulações sobre os nossos direitos", disse ele. "Valorizamos e defendemos patrimônios e a vida. É justa esta equiparação que estamos buscando", defendeu o secretário de Finanças do sindicato, Charles Oliveira.

fonte: perpétuaalmeida.org






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