terça-feira, julho 28, 2009

Casa cheia, luz apagada e muita alegria na plenária do PC do B

O Partido Comunista do Brasil (PC do B) promo veu no domingo, no auditório da Secretaria de Educação, mesmo sem energia elétrica, a plenária de quadros, que reuniu mais de 200 dirigentes do partido em Rio Branco e nos municípios vizinhos.

A plenária é uma preparação às 22 conferências municipais que irão escolher os delegados à conferência estadual marcada para 26 e 27 de setembro. Esta preparatória ao 12º Congresso Nacional do PC do B que acontecerá em novembro, na cidade de São Paulo.

O presidente do PC do no Estado, deputado estadual Edvaldo Magalhaes, lembrou que a ausência de energia elétrica foi substituída plenamente pelo ânimo militante dos dirigentes comunistas. “ Num domingo pós-abertura da Expoacre a disciplina militante se fez notar durante horas de debate acerca da mobilização necessária em torno das tarefas envolvendo a realização de 22 conferências municipais. No gogó se discutiu a agenda de mobilização”, destacou.

Edvaldo enfatizou que passou-se em revista as tarefas no campo da construção política em torno da Frente Popular, levando em conta a experiência político-administrativa acumulada, a necessária medida a ser tomada de iniciar os debates do balanço destes 20 anos, bem como o apontar de caminhos para futuras batalhas postas na agenda eleitoral.

“É simplesmente animador encontrar militantes que enchem auditório com ânimo renovado e lucidez política suficiente para compreender que em cada tempo se vence etapas da batalha”, pontuou o presidente do PC do B.

Para o deputado, não se deve ter pressa nem lentidão, na tomada de decisões política e observou que no horizonte se descortinam possibilidades animadoras na construção partidária e que a confiança é marca na relação interna partidária.

O dirigente observou que a plenária de domingo foi um ambiente sadio da política “e certamente frutos virão”, previu.

‘Frente tem que sistematizar experiência’, prega Edvaldo

Historicamente, o PC do B é um partido que se pauta pelo debate amplo e democrático, daí a razão de suas plenárias com a militância em todas as instâncias nos 22 municípios do Acre “e esse é o nosso maior capital”, destacou o presidente da legenda no Estado, Edvaldo Magalhães, enfatizando que nessas plenárias, a militância comunista não tem perdido o foco, principalmente, de fazer um debate sobre a Frente Popular.

De acordo com o parlamentar, também presidente da Assembleia Legislativa, a Frente Popular precisa sistematizar a sua experiência de 20 anos de existência.

Nos debates, os comunistas estão fazendo um balanço desse período e, nessa pauta, realçam que há um patrimônio construído pela Frente Popular que tem um grande saldo político e administrativo e é um patrimônio que tem perspectivas, que não se esgotou.

O PC do B está chamando a Frente Popular para fazer um balanço, porque, segundo Edvaldo, essa experiência não pode ser deixada de lado na hora dos debates e dos balanços. “Não sistematizar essa experiência seria um relaxamento político e ideológico”, observou o dirigente.

Esse patrimônio, na visão do deputado comunista, não pertence a uma pessoa ou a uma entidade política, é um patrimônio do conjunto de forças políticas e sociais. É uma experiência que pertence a uma grande parcela do povo acreano, por isso, disse Edvaldo, precisa ser sistematizada, ser debatida.

A Frente Popular conseguiu se constituir numa força política no Acre, de acordo com o presidente do PC do B, porque o nascedouro dela foi um debate constante, “ela não é fruto da ausência do debate”.


E quando se faz balanço, pontuou o deputado, se trabalha também com perspectiva. E ao trabalhar com perspectiva há a necessidade de se fazer ajustes.

A Frente precisa ajustar seu programa, sugere Edvaldo. E para ele, num debate de perspectiva, o PC do B também vai trabalhando com suas possibilidades, tem nomes que estão sendo especulados, apesar de defender que este não é o momento de fulanizar o debate, falar em nomes a compor chapas visando as eleições de 2010.

Por último, o comunista disse que os debates da Frente Popular não podem ganhar as páginas de jornais, mas nos forums da Frente Popular como sempre foram. “O debate que o PC do B quer travar é nos fórums da Frente Popular, nas reuniões que são os nossos fórums de decisões. E num segundo momento com a sociedade, num grande debate aberto”, concluiu. (Assessoria)

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